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sexta-feira, 27 de maio de 2011

MAIAS EM MAIO


Quando, em menina, apareciam estas flores nos campos estávamos no mês de Maio.
Lembro-me da minha mãe nos acordar de manhã, bem cedinho, para o Maio não entrar e nos apanhar na cama.
Era um convite a levantarmo-nos cedo para não ficarmos preguiçosos. 
Assim se dava cumprimento ao ditado popular "Deitar cedo e cedo erguer, dá saúde e faz crescer..."
Para nós era um convite a desfrutarmos da natureza, já tão encantadora, com  cheiros e cores múltiplos que inebriavam os nossos sentidos.
A meninada,  em pequenos grupos, percorria os campos  em busca de maias e de papoilas que colhia e, de seguida, dava asas à sua  criatividade fazendo bonecos com as papoilas. Já com as maias decorava a casa às  mães. 
Eram momentos únicos de liberdade, sem limites de tempo nem de espaço...somente usufruindo o momento.

Como lembro com saudade esses tempos !...

quinta-feira, 26 de maio de 2011

WORKSHOP DO PAPEL



Quem não conhece o Moinho de Papel e a sua história?


Não vou aqui debruçar-me sobre ela mas é um local a visitar para: conhecer a importância histórica deste local, apreciar a sua remodelação, da autoria do famoso arquitecto Siza Vieira, frequentar um dos seus variados workshop´s, se assim o pretender, ou tão só, adquirir farinha e, posteriormente, dedicar-se ao fabrico do delicioso pão.
De lembrar toda a sua envolvente, junto ao rio. Local aprazível e tranquilo onde podemos alimentar os nossos sentidos com cheiros (nem sempre muito agradáveis!...) e melodias da água e das inúmeras aves que por aí se refrescam.Também nós nos podemos aí refugiar em dias de calmaria.
Dia 24 de Maio,3ªfeira, o grupo de seniores apoiado pelos voluntários da USF de Marrazes, mais uma vez, visitou o Moinho de Papel agora  para confeccionar  os cartuchos de papel com os quais pudemos, em tempos idos, embalar as  mais diversas coisas: desde os rebuçados, ao açúcar, aos feijões ou outro produto,vendido a retalho, que adquiríamos numa qualquer botica ou mercearia. 

Desta vez os preciosos "cartuchos" tiveram uma particularidade: foram confeccionados com papel reciclado (em momentos anteriores) e criativamente decorados por cada um dos participantes.


Cada um confeccionou  um ou mais e decorou-o a seu gosto.


Saliento o empenho, entusiasmo e amor  com que os elementos masculinos do grupo se entregaram à confecção e decoração dos mesmos tendo-os posteriormente  oferecido, carinhosamente, às suas companheiras.
Simultaneamente alguns participantes reciclaram papel.

Também pudemos apreciar alguns trabalhos expostos e aí confeccionados, por outros participantes.
Valeu o workshop pelo entusiasmo e empenho de todos na confecção dos cartuchos e na sua decoração. Ficou previsto novo para Setembro a fim de podermos continuar a reutilização do papel.


Destaco a simpatia e profissionalismo da animadora Marcia que, tão bem, sabe cativar e apoiar todos.




Para ela  o nosso agradecimento. Bem haja....

Nota: As fotos são da autoria de Carlos Guilherme

sexta-feira, 20 de maio de 2011

REFLEXÃO/POR QUE TEMOS TANTO MEDO DE FICARMOS SOZINHOS?


por Mel Marazul Reis Sexta-feira, 20 de Maio de 2011 às 20:54

Em primeiro lugar, eu diria que a resposta é óbvia e até genética: somos seres criados para a troca, para o relacionamento, para o amor! Somos seres em busca do prazer, da convivência, da reciprocidade. Seria como dizer que, em princípio, somos apenas metade do que podemos vir a ser.
Quando nos apaixonamos por uma pessoa, essa felicidade que mal cabe dentro de nós está a serviço de uma sensação muito especial. Temos a nítida impressão de que nos tornamos mais inteiros, mais preenchidos, melhores, mais fortes. É isso!
O encontro com o outro através do amor nos possibilita sentir partes de nós mesmos que não conseguimos quando estamos sós. E por causa dessas sensações maravilhosas é que sentimos tanto medo. Se, por um lado, temos medo de ficarmos sozinhos e, por isso, investimos tanto tempo e tanta energia na busca de alguém especial, que nos complete; por outro, também temos muito medo de encontrarmos esta pessoa, experimentar com ela todas essas possibilidades e, depois, perdê-la.
Assim, sozinhos ou acompanhados, parece que o medo está sempre a nos rondar, sempre nos colocando em estado de alerta e, enfim, roubando parte de uma felicidade tão almejada, tão desejada por homens e mulheres.
Costumo dizer que o medo é um sentimento bom. O medo é, na verdade, um grande mestre, desde que adotemos a seguinte regra: nem ignorá-lo e nem deixar que ele nos invada e nos paralise. O problema não está no fato de sentirmos medo, mas de deixarmos de agir e de viver por causa deste medo. Ou, por outro ângulo, ele pode se tornar um problema se o desprezarmos e, desta forma, não conseguirmos enxergar que ele pode ser um valioso aviso de que estamos indo pelo caminho errado, estamos fazendo a pior escolha.
Portanto, precisamos aprender a decifrar e respeitar o medo, mas não deixarmos que ele nos paralise, nos roube a coragem de arriscar e viver e amar!
Creio que o grande segredo esteja além do medo. Na verdade, se estamos sós ou se estamos comprometidos não é o que mais importa. O mais importante é como estamos com a gente mesmo? O quanto a solidão está se caracterizando pela falta do outro ou pela falta de nós mesmos?
Definitivamente, um relacionamento não tem a função de arrancar de nós a sensação da solidão. Milhares de pessoas são casadas, dormem acompanhadas todas as noites de sua vida, têm família, amigos, emprego, vizinhos e, ainda assim, vivem mergulhados numa profunda e dolorosa solidão! São pessoas que se sentem trancadas em si mesmas, ouvindo o eco de suas próprias vozes e de suas próprias dores sem saber para onde ir, sem entender que para aflorar e renascer para o mundo é preciso que encontrem não um grande amor, não um parceiro melhor ou que lhes pareça mais adequado, mas que se permitam, antes, um encontro consigo mesmas!
A meu ver, as palavras-chaves para a grande transformação, para a felicidade continuada e genuína, são: autoconhecimento e consciência! Quanto mais consciente de si mesmo você estiver, mais você saberá o que quer, para quê está aqui, o que veio fazer na Terra e, enfim, quem é você!
O amor, o casamento, o romance ou qualquer outro tipo de relacionamento só podem nos trazer preenchimento, prazer e respostas se, antes de mais nada, soubermos onde estão as nossas portas. Precisamos aprender a entrar dentro de nós. Precisamos conhecer cada um de nossos cômodos, de nossas luzes, de nossos cantos, de nossas janelas... Precisamos decifrar nossos enigmas, encontrar nossos tesouros e, por mais difícil que seja, admitir nossos lixos e limpar e organizar a imensa bagunça que nós mesmos fizemos (ou deixamos que fizessem) dentro de nós!
Isso tudo não é trabalho para um final de semana prolongado, mas para a vida inteira, todos os dias! E por mais trabalho que dê (e dá mesmo!), volto a repetir: não existe nenhuma outra chance de você se tornar inteiro e sentir-se, de uma vez por todas, livre da solidão, a menos que você resolva parar de buscar lá fora e comece a procurar dentro de você o que há de mais importante: a sua singularidade.
Porque uma vez encontrada, você estará pronto para o amor e saberá que a solidão é somente uma questão de acender ou apagar a sua luz, de abrir ou fechar a sua porta. De entrar ou sair de dentro de você!
Rosana Braga

PERCURSOS

Fazendo jus àquilo que tenho preconizado  e procurando ser fiel ao meu propósito de manter o meu coração, o mais possível saudável, e  manter-me em boa forma física, fiz mais uma caminhada.
Leiria actualmente oferece-nos condições óptimas para a prática desta modalidade. A paisagem natural, aprazível e multicor que vislumbramos nos caminhos que ladeiam o percurso pedonal é um convite às caminhadas e aos caminhantes.
Pelo que diariamente encontramos inúmeros caminhantes ao longo do percurso, uns mais velozes, outros mais vagarosos, consoante a sua condição física o determine.


















Ah!
Não poderia deixar de mencionar os odores, também eles diversos, que estimulam a nossa sensibilidade olfactiva e que nos chegam vindos de todo o lado pois as aromáticas também estão por aí, dispersas.

E que dizer da cascata tão refrescante e tão revigorante.
Se precisamos de  relaxar um pouco não deixemos de nos quedar, por momentos, neste local e dar música aos nossos ouvidos,  com uma melodia entremeada pelos sons da água e os das aves canoras, que por aí abundam.
Aqui nos abstraímos de todo o rebuliço citadino e mergulhamos numa viagem mística. Quando voltamos à realidade estamos prontos para recomeçar nova caminhada.

Se não conhecem este local desafio-vos a conhecê-lo e a usufrui-lo.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

COMO ALCANÇAR A FELICIDADE



 (...) A menos que estejamos gravemente doentes, ou privados das nossas necessidades básicas, a condição física representa um papel secundário na vida. Se o corpo está satisfeito, praticamente o ignoramos. A mente, entretanto, regista cada evento, por mais pequeno que seja. Por isso, deveríamos concentrar os nossos mais sérios esforços na produção da paz mental. A partir da minha limitada experiência, descobri que o mais alto grau de tranquilidade interior vem do desenvolvimento do amor e da compaixão. Quanto mais nos ocuparmos com a felicidade alheia, maior se tornará a nossa sensação de bem-estar. O cultivo de sentimentos amorosos, calorosos e próximos para com os outros automaticamente descansa a mente. Isto ajuda a remover quaisquer temores ou inseguranças que possamos ter e, nos dá força para enfrentar qualquer obstáculo que possamos encontrar. É a principal fonte de sucesso na vida. Enquanto vivemos neste mundo estamos destinados a encontrar problemas. Se, nessas ocasiões, perdemos a esperança e desencorajamos, diminuímos a habilidade de encarar as dificuldades. Se, por outro lado, nos lembramos que não se trata apenas de nós, mas, que todos têm de passar pelo sofrimento, esta perspectiva mais realista aumentará a capacidade e determinação para ultrapassa os problemas. Na verdade, com esta atitude, cada novo obstáculo pode ser encarado como sendo mais uma valiosa oportunidade de aperfeiçoar a mente! Desta forma, podemos gradualmente cultivar o esforço para nos tornarmos mais compassivos, ou seja, podermos desenvolver tanto a genuína empatia pelo sofrimento dos outros, como a vontade de ajudar a remover a nossa dor. Como resultado, crescerá a nossa própria serenidade e força interior.

Dalai Lama

CAMINHADA PELO CORAÇÃO

Ontem, 17 de Maio a USF Santiago de Marrazes sob a iniciativa de Ana Rei, estagiária de Educação Social, levou a efeito uma caminhada inter-geracional integrada nas comemorações do mês do Coração.
Não fosse o S. Pedro surpreender-nos com uma chuvada ou uma trovoada como na véspera tentámos arranjar alternativas - o Sport Clube Leiria-Marrazes.
Mas S. Pedro não quis ser desmancha prazeres e deixou-nos fazer a prevista caminhada presenteando-nos com uma manhã amena e sem chuva.
   Concentrámo-nos no recinto da USF pelas 9 horas.






   Iniciaram-se os preparativos para a caminhada distribuindo bonés. E... lá partimos em direcção à Mata dos Marrazes.


     

   Chegaram as crianças (duas turmas do 4º ano da EB1 de        Marrazes).


             
     O destino era a aldeia do desporto.

   
   Pelo caminho fomo-nos deliciando com os cheiros  a terra húmida e a plantas  aromáticas   (rosmaninho, a urze,...).

rosmaninho

  
  urze
e deslumbrando-nos com a paleta de cores e a variedade de plantas silvestres (margaridas,sargaço,linhaça,papoilas...) e medicinais (hipericão, fel-a-terra, pimpinela, erva das sete sangrias.


margaridas




 
sargaço

papoilas

chicória brava
hipericão 
fel-da-terra



erva das sete sangrias


Colhemos algumas destas plantas medicinais não fosse chegar uma gripe (erva das sete sangrias), uma cólica(pimpinela) ou uma crise de fígado (hipericão) e  apanhar-nos desprevenidos.

Chegados à aldeia do Desporto cada um se ocupou a seu belo prazer desfrutando  dos equipamentos desportivos,  caminhando à volta do campo de futebol, convivendo ou simplesmente conversando.



Finalmente foi o regresso à unidade de saúde onde nos esperava o pessoal da USF, os jornalistas e o merecido e cuidado lanche 
(não poderia deixar de ser pois tratava-se de uma marcha pelo coração e, como tal,tinha que ser cuidado em termos calóricos e de gorduras).




É um evento a continuar pois é sempre bom lembrar e lembrarmo-nos de cuidar do nosso coração.
Por outro lado a interacção entre crianças e seniores é recomendável e de estimular pois constitui "uma oportunidade para as crianças aprenderem a lidar com as pessoas da terceira idade e a respeitá-las" e estas por sua vez também lhes transmitem saberes. 

quarta-feira, 18 de maio de 2011

TENSÃO...

Depois de um compasso de espera e de alguma resistência à escrita, estou-me impondo este esforço de vencer aquilo que alguns autores referem como a "tensão da escrita". De facto, após uma pausa à exposição escrita, o recomeço é um pouco doloroso...
Hoje sinto na pele o que os meus alunos terão sentido quando os colocava em situação de escrita sem que vislumbrassem a sua funcionalidade. Sim, porque os interlocutores reduziam-se ao professor e ao caderno onde rabiscavam as suas sofridas criações.
Nisso levo-lhes alguma vantagem dado que disponho de "circuitos de comunicação" de que regularmente eles não dispunham: os mails, agora o blogue e a possibilidade de que as minhas modestas criações escritas sejam lidas por alguém, que pacientemente se disponha a fazê-lo e a comentá-las.
Quantas tensões e desânimos  não lhes terei provocado?...
Eu que pensava ter contribuído para lhes incutir o gosto pela escrita e por lhes desenvolver a criatividade!.... Certamente algum contributo terei dado mas à custa de alguma dor.
Passados estes anos, e depois de um interregno, recomeçar está a ser-me doloroso.
Quero (re)encontrar aqui o gosto pela comunicação escrita.... e que me perdoem os meus antigos alunos.

domingo, 8 de maio de 2011

MARIA DA SERRA

Olá! hoje decidi iniciar-me nesta de bloguer. Vamos ver como me vou sair.
Lá pelas bandas da serra isto ainda é uma novidade e eu ando um pouco desfasada no tempo desta coisa das TIC.