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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Descanse



"DESCANSE
Não lute mais... descanse
Não dê força para seus inimigos
Vença- os com o perdão
Não cultive a impaciência
Vence- a com a segurança
Não delapide a paz dos outros
Coopere com o silêncio
Não se afaste de seu coração
Una- se a si mesmo
Não de trelas aos problemas
Vença- os com sua luz interior
Não coopere com as críticas
Supere- as com seu desprezo
Não se deixe vitimar
Assuma sua liberdade de escolha
O bem é saber
que é o único meio de vencer
É usar sua inteligência
com compaixão
Por isso, não lute mais
Descanse"

Gasparetto


Pedras no caminho






"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço que a minha vida é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá à falência.

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.

É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um "não".
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.

Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."


Fernando Pessoa


quinta-feira, 22 de setembro de 2011

NOVOS HORIZONTES



Esvaziei todas as gavetas que tinha.
Mandei fora tudo o que não necessitava mais…
Cartas, presentes, mensagens, fotos, lágrimas, mágoas…
E alguns sonhos que já não me pertenciam e substitui por novos...
Peguei tudo o que aprendi e arquivei...
Peguei todas as coisas úteis e guardei-as na minha caixinha chamada “Lembranças”
Empurrei um pouco para lá, arranjei um bocadinho de cá, e no fim coube tudo o que precisava guardar...
Revivi por breves segundos tudo o que agora precisava guardar, e necessariamente segui em frente.
Transformei tudo aquilo que me causava dor em conhecimento.
Deixei tudo o que me magoava para trás...
Guardei tudo o que me fez crescer nas lembranças...
E fui fazendo reciclagem de mim mesma.
Fui desapegando-me de tudo aquilo que me prendia. E da qual não me pertencia. Nem nunca pertenceu.
Fui desapegando-me de coisas que já não valia mais a pena lembrar e tão pouco “incomodar”.
E decidi mudar não pelo fato de querer esquecer...
Mas pelo fato de querer viver algo maior.
A minha liberdade …Ser como sou….Eu…Vazia por fora e cheia por dentro…





postagem de ANA GONÇALVES

EU APRENDI...



Aprendi...
Que não se mede o tempo pelas horas que vivi, mas pelas caminhadas e as marcas nelas deixadas, mesmo que nas mesmas tenha feito algo de errado.

Aprendi...
Que no silencio da noite são vastas as palavras, mas quando percebi que não há silencio em mim, mas palavras ocultas nas paredes do meu quarto, de lembranças que não irão embora tão facilmente.

Aprendi…
Que momentos não vividos, não são momentos, mas dias perdidos.

Aprendi...
Que perdas são inevitáveis,
mas fazê-las em prol de mim, é levantar-me, ter de coragem e segui em frente.

Aprendi...
Que tristezas fazem parte da vida, mas fazer delas um degrau e subir é saber recomeçar e viver.

Aprendi...
Que quanto mais se espera pelas oportunidades, se perde além delas, a vida que podia ter.

Aprendi...
Que palavras ocultas, são meros pensamentos que não se dizem por vergonha ou medo de magoar.

Aprendi...
...que não importa as consequências que a vida traga, haverá sempre um amanha para tudo se arranjar.

Aprendi...
...que as paginas da vida devem ser preenchidas ao longo do tempo e não rasuradas, pois a vida não tem retorno para passar a limpo o tempo perdido.

Aprendi...
Que fechar os olhos não significa esquecer o mundo e sim viver em paz e respirar o fundo da vida.

Aprendi...
Que a inveja é nada mais que a incapacidade de se fazer melhor.

Aprendi...
Que mudar faz parte, desde que essa mudança não mude o meu EU e a minha personalidade.

Minha Versão do Eu Aprendi - inspirada em

WILLIAN SHAKESPEARE








postagem de Ana Gonçalves

O QUE É O AMOR...

O que será amor para si?
Talvez seja aquele tal sentimento que fica entre o medo de perder e a felicidade de ter ao lado.
Aquela calma, segurança da presença e o fogo do contacto. O sorriso palerma no fim do dia, o pensamento após acordar, o abraço que arrepia o corpo. O acto espontâneo de querer agradar. Amor acrescenta-te e não te diminui.
Nem sempre estar com alguém significa gostar desse alguém, às vezes estar com alguém significa não querer estar sozinho, querer fugir de algo, ter alguém para dar assistência nas necessidades físicas, ter carinho, gostar da companhia, mas não amor. Amor é outra coisa.
Amor é respeito, é conseguir imaginar o futuro, a vida ao lado da pessoa. O amor é o substantivo abstracto comum, sentimento não explicável.
Uma vez li um texto falava que tínhamos que fazer uma pergunta antes de querer levar a vida inteira com uma pessoa, ele dizia o seguinte: “Você consegue imaginar a sua vida daqui a 30 anos com essa pessoa? Sentindo as mesmas coisas?"
Amor para mim é isso, é você conseguir imaginar a sua vida daqui a 30 anos com a mesma pessoa, olhar-se feliz ao espelho e sorrir por ter escolhido a pessoa certa.
Uma vez um amigo disse-me que deveríamos casar com a pessoa que conversamos muito.
Concordo com ele, a beleza e a juventude passam e o que se espera que fica é a companhia, as trocas, as recordações que ambos contaram um para o outro. Será que a pessoa que você escolher para o futuro terá a paciência para te ouvir na velhice? Não adianta ficar com alguém só pela aparência, pelas necessidades, pelo status, a conversa é, e sempre será fundamental, se não a vida é um tédio.
Penso nisto e lembro-me dos meus pais, bom, a diferença de idade deles era quase de 30 anos, e mesmo assim davam-se bem, muito melhor que muitos casais novos por ai, lembro-me dela a conversar com ele ao pé da cama, relembrando os velhos tempos, as coisas das quais ele tinha passado, e me lembro dela a ouvir, rindo, discordando e a rir novamente, a paciência que um tinha com o outro, o respeito.
Eu ainda acredito nos amores para toda a vida, pode ate parecer estupidez, mas eu ainda acredito, porque se eu for casar com uma pessoa já a pensar no divorcio, prefiro nem casar.

AUTOR DESCONHECIDO

UMA GRANDE VERDADE, CONCORDO PLENAMENTE, POR ACHAR TÃO VERDADEIRO RESOLVI POSTAR PARA LER E REFLECTIR.

sábado, 4 de junho de 2011

A HORTA DO ZÉ

Neste quintal, do Zé, tudo está pujante: a horta, as flores, as árvores.
A horta onde as gramíneas (o grão-de-bico e o chícharo) entrelaçam as suas hastes em clima de fraternidade; as batateiras floridas e os tomateiros parecem alegrar-se com tamanha ternura e onde, por sua vez, os morangos, os maracujás e os kiwis assistem, empenhados no seu processo de amadurecimento e crescimento é um  exemplo vivo de como na Natureza tudo é harmonioso.

A emoldurá-la estão as flores, de cores e cheiros variados.


As frutíferas, essas altaneiras(cerejeiras, ameixieiras,figueiras, pereiras, macieiras e marmeleiros), supervisionam todo o espaço oferecendo-lhe a sua sombra, em dias de calmaria.

Neste quintal tudo é tratado com muito empenho e carinho  o que se reflecte na qualidade dos seus produtos os quais suprem as necessidades alimentares de muitos.

A mim já me proporcionou inúmeros momentos de prazer gastronómico.

Bem-haja ao seu cuidador - o Zé- e que possa continuar a sua tarefa, é o meu desejo.


PASSEIO ENERGÉTICO

Já nos fomos habituando aos passeios pedestres, desta vez deixámos o rio Lis e fomos  para uma paisagem mais natural e rural.

Caminhámos (eu e duas amigas)por entre oliveiras, azinheiras e vegetação rasteira onde os vários cambiantes de cores, cheiros e sons, numa doce combinação,nos envolviam e nos convidavam à meditação e ao relaxe. 


Os vários grupos que íamos encontrando, em oração, também tornavam este espaço único, místico...

As imagens religiosas, que ladeavam o nosso percurso, aumentavam a transcendência do local onde a natureza  é a privilegiada.


No meio do campo fomos descobrindo ervas, plantas aromáticas e flores, que nos avivaram memórias da nossa infância ( as papoilas, as margaridas, as alcachofras, as ....). Com elas fazíamos bonecos, colares,pulseiras. Já  as alcachofras, essas queimávamo-las nas fogueiras dos Santos  Populares.



Pelo caminho, furtivamente, colhemos algumas, não fosse aparecer o vigilante e apanhar-nos em flagrante. 
Apenas quisemos perpetuar o momento trazendo connosco aquelas que mais memórias nos traziam. 

No final da caminhada abrigámo-nos numa "cabana", que os ramos de uma figueira, tão artisticamente, desenharam.
Aí, saboreámos as afamadas laranjas do Pafarrão (que leváramos na mochila).


A manhã não podia terminar sem que pecássemos um pouco e fomos deliciar-nos com a célebre tosta "Pecado"...

Terminámos visitando uma fábrica de artigos religiosos, cujo proprietário(que já não víamos há cerca de 30 anos) amavelmente se dispôs a mostrar-nos e a ser o nosso anfitrião.


Foram tantas as memórias que avivámos nesta manhã!...

quinta-feira, 2 de junho de 2011

DIA DA ESPIGA



Hoje foi o dia da espiga.

Não fui apanhá-la mas a M., uma amiga, que presenteia frequentemente as amigas com alguns mimos, deslocou-se aos Valinhos e aí apanhou a espiga para ela e mais duas amigas. 
Foi mais um gesto lindo, revelador de uma grande amizade e  um enorme espírito de doação.

Agradeço de todo o coração, amiga! 

Esta tradição, ainda mantida por alguns, levava aos campos grupos de pessoas que iam apanhar a espiga: um raminho de oliveira, que simboliza a paz; um malmequer branco, que simboliza a prata; um malmequer amarelo, que simboliza o ouro; uma espiga, que simboliza o pão e uma papoila, que simboliza a alegria.
Este ramo, atado com o próprio pé da espiga pendura-se em casa, junto da porta da entrada, e aí deverá ser mantido até ao ano seguinte até ser substituído por outro.

Em algumas aldeias os raminhos eram benzidos pelo padre.

Portanto, o raminho da espiga trazia/traz boas energias e bênçãos para a casa.
Disso continuamos a precisar hoje, por que não continuar a tradição?!...

sexta-feira, 27 de maio de 2011

MAIAS EM MAIO


Quando, em menina, apareciam estas flores nos campos estávamos no mês de Maio.
Lembro-me da minha mãe nos acordar de manhã, bem cedinho, para o Maio não entrar e nos apanhar na cama.
Era um convite a levantarmo-nos cedo para não ficarmos preguiçosos. 
Assim se dava cumprimento ao ditado popular "Deitar cedo e cedo erguer, dá saúde e faz crescer..."
Para nós era um convite a desfrutarmos da natureza, já tão encantadora, com  cheiros e cores múltiplos que inebriavam os nossos sentidos.
A meninada,  em pequenos grupos, percorria os campos  em busca de maias e de papoilas que colhia e, de seguida, dava asas à sua  criatividade fazendo bonecos com as papoilas. Já com as maias decorava a casa às  mães. 
Eram momentos únicos de liberdade, sem limites de tempo nem de espaço...somente usufruindo o momento.

Como lembro com saudade esses tempos !...

quinta-feira, 26 de maio de 2011

WORKSHOP DO PAPEL



Quem não conhece o Moinho de Papel e a sua história?


Não vou aqui debruçar-me sobre ela mas é um local a visitar para: conhecer a importância histórica deste local, apreciar a sua remodelação, da autoria do famoso arquitecto Siza Vieira, frequentar um dos seus variados workshop´s, se assim o pretender, ou tão só, adquirir farinha e, posteriormente, dedicar-se ao fabrico do delicioso pão.
De lembrar toda a sua envolvente, junto ao rio. Local aprazível e tranquilo onde podemos alimentar os nossos sentidos com cheiros (nem sempre muito agradáveis!...) e melodias da água e das inúmeras aves que por aí se refrescam.Também nós nos podemos aí refugiar em dias de calmaria.
Dia 24 de Maio,3ªfeira, o grupo de seniores apoiado pelos voluntários da USF de Marrazes, mais uma vez, visitou o Moinho de Papel agora  para confeccionar  os cartuchos de papel com os quais pudemos, em tempos idos, embalar as  mais diversas coisas: desde os rebuçados, ao açúcar, aos feijões ou outro produto,vendido a retalho, que adquiríamos numa qualquer botica ou mercearia. 

Desta vez os preciosos "cartuchos" tiveram uma particularidade: foram confeccionados com papel reciclado (em momentos anteriores) e criativamente decorados por cada um dos participantes.


Cada um confeccionou  um ou mais e decorou-o a seu gosto.


Saliento o empenho, entusiasmo e amor  com que os elementos masculinos do grupo se entregaram à confecção e decoração dos mesmos tendo-os posteriormente  oferecido, carinhosamente, às suas companheiras.
Simultaneamente alguns participantes reciclaram papel.

Também pudemos apreciar alguns trabalhos expostos e aí confeccionados, por outros participantes.
Valeu o workshop pelo entusiasmo e empenho de todos na confecção dos cartuchos e na sua decoração. Ficou previsto novo para Setembro a fim de podermos continuar a reutilização do papel.


Destaco a simpatia e profissionalismo da animadora Marcia que, tão bem, sabe cativar e apoiar todos.




Para ela  o nosso agradecimento. Bem haja....

Nota: As fotos são da autoria de Carlos Guilherme

sexta-feira, 20 de maio de 2011

REFLEXÃO/POR QUE TEMOS TANTO MEDO DE FICARMOS SOZINHOS?


por Mel Marazul Reis Sexta-feira, 20 de Maio de 2011 às 20:54

Em primeiro lugar, eu diria que a resposta é óbvia e até genética: somos seres criados para a troca, para o relacionamento, para o amor! Somos seres em busca do prazer, da convivência, da reciprocidade. Seria como dizer que, em princípio, somos apenas metade do que podemos vir a ser.
Quando nos apaixonamos por uma pessoa, essa felicidade que mal cabe dentro de nós está a serviço de uma sensação muito especial. Temos a nítida impressão de que nos tornamos mais inteiros, mais preenchidos, melhores, mais fortes. É isso!
O encontro com o outro através do amor nos possibilita sentir partes de nós mesmos que não conseguimos quando estamos sós. E por causa dessas sensações maravilhosas é que sentimos tanto medo. Se, por um lado, temos medo de ficarmos sozinhos e, por isso, investimos tanto tempo e tanta energia na busca de alguém especial, que nos complete; por outro, também temos muito medo de encontrarmos esta pessoa, experimentar com ela todas essas possibilidades e, depois, perdê-la.
Assim, sozinhos ou acompanhados, parece que o medo está sempre a nos rondar, sempre nos colocando em estado de alerta e, enfim, roubando parte de uma felicidade tão almejada, tão desejada por homens e mulheres.
Costumo dizer que o medo é um sentimento bom. O medo é, na verdade, um grande mestre, desde que adotemos a seguinte regra: nem ignorá-lo e nem deixar que ele nos invada e nos paralise. O problema não está no fato de sentirmos medo, mas de deixarmos de agir e de viver por causa deste medo. Ou, por outro ângulo, ele pode se tornar um problema se o desprezarmos e, desta forma, não conseguirmos enxergar que ele pode ser um valioso aviso de que estamos indo pelo caminho errado, estamos fazendo a pior escolha.
Portanto, precisamos aprender a decifrar e respeitar o medo, mas não deixarmos que ele nos paralise, nos roube a coragem de arriscar e viver e amar!
Creio que o grande segredo esteja além do medo. Na verdade, se estamos sós ou se estamos comprometidos não é o que mais importa. O mais importante é como estamos com a gente mesmo? O quanto a solidão está se caracterizando pela falta do outro ou pela falta de nós mesmos?
Definitivamente, um relacionamento não tem a função de arrancar de nós a sensação da solidão. Milhares de pessoas são casadas, dormem acompanhadas todas as noites de sua vida, têm família, amigos, emprego, vizinhos e, ainda assim, vivem mergulhados numa profunda e dolorosa solidão! São pessoas que se sentem trancadas em si mesmas, ouvindo o eco de suas próprias vozes e de suas próprias dores sem saber para onde ir, sem entender que para aflorar e renascer para o mundo é preciso que encontrem não um grande amor, não um parceiro melhor ou que lhes pareça mais adequado, mas que se permitam, antes, um encontro consigo mesmas!
A meu ver, as palavras-chaves para a grande transformação, para a felicidade continuada e genuína, são: autoconhecimento e consciência! Quanto mais consciente de si mesmo você estiver, mais você saberá o que quer, para quê está aqui, o que veio fazer na Terra e, enfim, quem é você!
O amor, o casamento, o romance ou qualquer outro tipo de relacionamento só podem nos trazer preenchimento, prazer e respostas se, antes de mais nada, soubermos onde estão as nossas portas. Precisamos aprender a entrar dentro de nós. Precisamos conhecer cada um de nossos cômodos, de nossas luzes, de nossos cantos, de nossas janelas... Precisamos decifrar nossos enigmas, encontrar nossos tesouros e, por mais difícil que seja, admitir nossos lixos e limpar e organizar a imensa bagunça que nós mesmos fizemos (ou deixamos que fizessem) dentro de nós!
Isso tudo não é trabalho para um final de semana prolongado, mas para a vida inteira, todos os dias! E por mais trabalho que dê (e dá mesmo!), volto a repetir: não existe nenhuma outra chance de você se tornar inteiro e sentir-se, de uma vez por todas, livre da solidão, a menos que você resolva parar de buscar lá fora e comece a procurar dentro de você o que há de mais importante: a sua singularidade.
Porque uma vez encontrada, você estará pronto para o amor e saberá que a solidão é somente uma questão de acender ou apagar a sua luz, de abrir ou fechar a sua porta. De entrar ou sair de dentro de você!
Rosana Braga

PERCURSOS

Fazendo jus àquilo que tenho preconizado  e procurando ser fiel ao meu propósito de manter o meu coração, o mais possível saudável, e  manter-me em boa forma física, fiz mais uma caminhada.
Leiria actualmente oferece-nos condições óptimas para a prática desta modalidade. A paisagem natural, aprazível e multicor que vislumbramos nos caminhos que ladeiam o percurso pedonal é um convite às caminhadas e aos caminhantes.
Pelo que diariamente encontramos inúmeros caminhantes ao longo do percurso, uns mais velozes, outros mais vagarosos, consoante a sua condição física o determine.


















Ah!
Não poderia deixar de mencionar os odores, também eles diversos, que estimulam a nossa sensibilidade olfactiva e que nos chegam vindos de todo o lado pois as aromáticas também estão por aí, dispersas.

E que dizer da cascata tão refrescante e tão revigorante.
Se precisamos de  relaxar um pouco não deixemos de nos quedar, por momentos, neste local e dar música aos nossos ouvidos,  com uma melodia entremeada pelos sons da água e os das aves canoras, que por aí abundam.
Aqui nos abstraímos de todo o rebuliço citadino e mergulhamos numa viagem mística. Quando voltamos à realidade estamos prontos para recomeçar nova caminhada.

Se não conhecem este local desafio-vos a conhecê-lo e a usufrui-lo.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

COMO ALCANÇAR A FELICIDADE



 (...) A menos que estejamos gravemente doentes, ou privados das nossas necessidades básicas, a condição física representa um papel secundário na vida. Se o corpo está satisfeito, praticamente o ignoramos. A mente, entretanto, regista cada evento, por mais pequeno que seja. Por isso, deveríamos concentrar os nossos mais sérios esforços na produção da paz mental. A partir da minha limitada experiência, descobri que o mais alto grau de tranquilidade interior vem do desenvolvimento do amor e da compaixão. Quanto mais nos ocuparmos com a felicidade alheia, maior se tornará a nossa sensação de bem-estar. O cultivo de sentimentos amorosos, calorosos e próximos para com os outros automaticamente descansa a mente. Isto ajuda a remover quaisquer temores ou inseguranças que possamos ter e, nos dá força para enfrentar qualquer obstáculo que possamos encontrar. É a principal fonte de sucesso na vida. Enquanto vivemos neste mundo estamos destinados a encontrar problemas. Se, nessas ocasiões, perdemos a esperança e desencorajamos, diminuímos a habilidade de encarar as dificuldades. Se, por outro lado, nos lembramos que não se trata apenas de nós, mas, que todos têm de passar pelo sofrimento, esta perspectiva mais realista aumentará a capacidade e determinação para ultrapassa os problemas. Na verdade, com esta atitude, cada novo obstáculo pode ser encarado como sendo mais uma valiosa oportunidade de aperfeiçoar a mente! Desta forma, podemos gradualmente cultivar o esforço para nos tornarmos mais compassivos, ou seja, podermos desenvolver tanto a genuína empatia pelo sofrimento dos outros, como a vontade de ajudar a remover a nossa dor. Como resultado, crescerá a nossa própria serenidade e força interior.

Dalai Lama

CAMINHADA PELO CORAÇÃO

Ontem, 17 de Maio a USF Santiago de Marrazes sob a iniciativa de Ana Rei, estagiária de Educação Social, levou a efeito uma caminhada inter-geracional integrada nas comemorações do mês do Coração.
Não fosse o S. Pedro surpreender-nos com uma chuvada ou uma trovoada como na véspera tentámos arranjar alternativas - o Sport Clube Leiria-Marrazes.
Mas S. Pedro não quis ser desmancha prazeres e deixou-nos fazer a prevista caminhada presenteando-nos com uma manhã amena e sem chuva.
   Concentrámo-nos no recinto da USF pelas 9 horas.






   Iniciaram-se os preparativos para a caminhada distribuindo bonés. E... lá partimos em direcção à Mata dos Marrazes.


     

   Chegaram as crianças (duas turmas do 4º ano da EB1 de        Marrazes).


             
     O destino era a aldeia do desporto.

   
   Pelo caminho fomo-nos deliciando com os cheiros  a terra húmida e a plantas  aromáticas   (rosmaninho, a urze,...).

rosmaninho

  
  urze
e deslumbrando-nos com a paleta de cores e a variedade de plantas silvestres (margaridas,sargaço,linhaça,papoilas...) e medicinais (hipericão, fel-a-terra, pimpinela, erva das sete sangrias.


margaridas




 
sargaço

papoilas

chicória brava
hipericão 
fel-da-terra



erva das sete sangrias


Colhemos algumas destas plantas medicinais não fosse chegar uma gripe (erva das sete sangrias), uma cólica(pimpinela) ou uma crise de fígado (hipericão) e  apanhar-nos desprevenidos.

Chegados à aldeia do Desporto cada um se ocupou a seu belo prazer desfrutando  dos equipamentos desportivos,  caminhando à volta do campo de futebol, convivendo ou simplesmente conversando.



Finalmente foi o regresso à unidade de saúde onde nos esperava o pessoal da USF, os jornalistas e o merecido e cuidado lanche 
(não poderia deixar de ser pois tratava-se de uma marcha pelo coração e, como tal,tinha que ser cuidado em termos calóricos e de gorduras).




É um evento a continuar pois é sempre bom lembrar e lembrarmo-nos de cuidar do nosso coração.
Por outro lado a interacção entre crianças e seniores é recomendável e de estimular pois constitui "uma oportunidade para as crianças aprenderem a lidar com as pessoas da terceira idade e a respeitá-las" e estas por sua vez também lhes transmitem saberes.