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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

NOVOS HORIZONTES



Esvaziei todas as gavetas que tinha.
Mandei fora tudo o que não necessitava mais…
Cartas, presentes, mensagens, fotos, lágrimas, mágoas…
E alguns sonhos que já não me pertenciam e substitui por novos...
Peguei tudo o que aprendi e arquivei...
Peguei todas as coisas úteis e guardei-as na minha caixinha chamada “Lembranças”
Empurrei um pouco para lá, arranjei um bocadinho de cá, e no fim coube tudo o que precisava guardar...
Revivi por breves segundos tudo o que agora precisava guardar, e necessariamente segui em frente.
Transformei tudo aquilo que me causava dor em conhecimento.
Deixei tudo o que me magoava para trás...
Guardei tudo o que me fez crescer nas lembranças...
E fui fazendo reciclagem de mim mesma.
Fui desapegando-me de tudo aquilo que me prendia. E da qual não me pertencia. Nem nunca pertenceu.
Fui desapegando-me de coisas que já não valia mais a pena lembrar e tão pouco “incomodar”.
E decidi mudar não pelo fato de querer esquecer...
Mas pelo fato de querer viver algo maior.
A minha liberdade …Ser como sou….Eu…Vazia por fora e cheia por dentro…





postagem de ANA GONÇALVES

EU APRENDI...



Aprendi...
Que não se mede o tempo pelas horas que vivi, mas pelas caminhadas e as marcas nelas deixadas, mesmo que nas mesmas tenha feito algo de errado.

Aprendi...
Que no silencio da noite são vastas as palavras, mas quando percebi que não há silencio em mim, mas palavras ocultas nas paredes do meu quarto, de lembranças que não irão embora tão facilmente.

Aprendi…
Que momentos não vividos, não são momentos, mas dias perdidos.

Aprendi...
Que perdas são inevitáveis,
mas fazê-las em prol de mim, é levantar-me, ter de coragem e segui em frente.

Aprendi...
Que tristezas fazem parte da vida, mas fazer delas um degrau e subir é saber recomeçar e viver.

Aprendi...
Que quanto mais se espera pelas oportunidades, se perde além delas, a vida que podia ter.

Aprendi...
Que palavras ocultas, são meros pensamentos que não se dizem por vergonha ou medo de magoar.

Aprendi...
...que não importa as consequências que a vida traga, haverá sempre um amanha para tudo se arranjar.

Aprendi...
...que as paginas da vida devem ser preenchidas ao longo do tempo e não rasuradas, pois a vida não tem retorno para passar a limpo o tempo perdido.

Aprendi...
Que fechar os olhos não significa esquecer o mundo e sim viver em paz e respirar o fundo da vida.

Aprendi...
Que a inveja é nada mais que a incapacidade de se fazer melhor.

Aprendi...
Que mudar faz parte, desde que essa mudança não mude o meu EU e a minha personalidade.

Minha Versão do Eu Aprendi - inspirada em

WILLIAN SHAKESPEARE








postagem de Ana Gonçalves

O QUE É O AMOR...

O que será amor para si?
Talvez seja aquele tal sentimento que fica entre o medo de perder e a felicidade de ter ao lado.
Aquela calma, segurança da presença e o fogo do contacto. O sorriso palerma no fim do dia, o pensamento após acordar, o abraço que arrepia o corpo. O acto espontâneo de querer agradar. Amor acrescenta-te e não te diminui.
Nem sempre estar com alguém significa gostar desse alguém, às vezes estar com alguém significa não querer estar sozinho, querer fugir de algo, ter alguém para dar assistência nas necessidades físicas, ter carinho, gostar da companhia, mas não amor. Amor é outra coisa.
Amor é respeito, é conseguir imaginar o futuro, a vida ao lado da pessoa. O amor é o substantivo abstracto comum, sentimento não explicável.
Uma vez li um texto falava que tínhamos que fazer uma pergunta antes de querer levar a vida inteira com uma pessoa, ele dizia o seguinte: “Você consegue imaginar a sua vida daqui a 30 anos com essa pessoa? Sentindo as mesmas coisas?"
Amor para mim é isso, é você conseguir imaginar a sua vida daqui a 30 anos com a mesma pessoa, olhar-se feliz ao espelho e sorrir por ter escolhido a pessoa certa.
Uma vez um amigo disse-me que deveríamos casar com a pessoa que conversamos muito.
Concordo com ele, a beleza e a juventude passam e o que se espera que fica é a companhia, as trocas, as recordações que ambos contaram um para o outro. Será que a pessoa que você escolher para o futuro terá a paciência para te ouvir na velhice? Não adianta ficar com alguém só pela aparência, pelas necessidades, pelo status, a conversa é, e sempre será fundamental, se não a vida é um tédio.
Penso nisto e lembro-me dos meus pais, bom, a diferença de idade deles era quase de 30 anos, e mesmo assim davam-se bem, muito melhor que muitos casais novos por ai, lembro-me dela a conversar com ele ao pé da cama, relembrando os velhos tempos, as coisas das quais ele tinha passado, e me lembro dela a ouvir, rindo, discordando e a rir novamente, a paciência que um tinha com o outro, o respeito.
Eu ainda acredito nos amores para toda a vida, pode ate parecer estupidez, mas eu ainda acredito, porque se eu for casar com uma pessoa já a pensar no divorcio, prefiro nem casar.

AUTOR DESCONHECIDO

UMA GRANDE VERDADE, CONCORDO PLENAMENTE, POR ACHAR TÃO VERDADEIRO RESOLVI POSTAR PARA LER E REFLECTIR.